sábado, 24 de fevereiro de 2018

Interventor cria "gabinete de intervenção no Rio" e indica general como chefe

As Forças Armadas e as polícias civil e militar realizam desde a madrugada desta sexta-feira (23) operações nas favelas Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia, na zona oeste da região metropolitana do Rio.
Dentro da Vila Kennedy, os militares destroem barricadas do tráfico, revistam carros e solicitam documentos de quem entra na favela. Com alto falantes, caminhões do Exército divulgam um número de telefone para denúncias --as Forças Armadas tentam contar com o apoio da população para descobrir armamentos escondidos e localizar suspeitos de pertencerem ao crime organizado.
Segundo apurou a reportagem do UOL, um posto militar foi instalado na Vila Kennedy perto de uma boca de fumo. Ainda não há informações sobre quanto tempo a base permanecerá na comunidade.
No começo da manhã, o Exército estava cadastrando e fotografando as identidades de moradores, além de verificar possíveis antecedentes criminais.
A ação, que conta com cerca de 3.200 militares, ocorre dois dias após criminosos assassinarem o subcomandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Vila Kennedy, o segundo tenente Guilherme Lopes da Cruz, 26, enquanto comprava comida em um drive-thru de uma lanchonete. Ele estava envolvido na investigação do assassinato de um sargento do Exército ocorrido na terça-feira (20).
As Forças Armadas não esclareceram se a operação de hoje está relacionada aos dois assassinatos. Em nota, diz apenas que ela faz parte de uma programação de ações da operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), em vigor desde julho do ano passado --as ações no âmbito da intervenção federal ainda não tiveram início.
No começo da operação, moradores relataram terem ouvido disparos, mas as forças militares não confirmaram a ocorrência de confrontos. Ao menos dois suspeitos foram presos.
Segundo o CML, setores do espaço aéreo podem ser controlados durante a ação. Não há alteração nas operações dos aeroportos.
O órgão afirmou ainda que representantes das Forças Armadas, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional acompanham a ação desde 5h no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, região central do Rio.  MATÉRIA COMPLETA

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