quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Prestes a deixar Haiti, militares do Brasil são atacados em base da ONU no interior do país

Soldados fazem segurança de base em Porto Príncipe, no Haiti (Foto: Tahiane Stochero/G1) 

 Tropas do Brasil foram alvo de criminosos por três noites seguidas na semana passada no interior do Haiti. O ataque ocorre às vésperas de os militares brasileiros deixarem a missão criada em 2004 para estabilizar a segurança do país caribenho (Minustah), após decisão das Nações Unidas de encerrar a operação internacional em 15 de outubro. 

  (Foto: Arte G1)

O confronto ocorreu durante a noite quando um grupo tentou invadir a sede das tropas internacionais que tinha sido desativada em Port-de-Paix, cidade de 462 mil habitantes no noroeste do país, segundo o general Ajax Porto Pinheiro, comandante militar da missão de paz da ONU no Haiti.
"Uma tropa do Paquistão que atuava para a ONU foi embora recentemente do país e nossas tropas brasileiras de engenharia foram lá fazer o desmonte das estruturas das Nações Unidas e entregar o terreno aos proprietários. Mandei as tropas de infantaria para proteger a base. Por três noites seguidas um grupo tentou invadir o campo de forma agressiva. Eram 15 homens que tentaram romper a cerca não só para arrombar, mas numa forma agressiva contra a tropa", afirmou o oficial. 
 O pelotão do Esquadrão de Cavalaria brasileiro usou bombas de gás, spray de pimenta e munições de bala de borracha para tentar conter os criminosos, ainda de acordo com o oficial. Os supostos invasores revidaram e os militares brasileiros, que estavam isolados, responderam, mas não fizeram disparos de arma de fogo. Houve feridos entre os supostos invasores, mas o número não foi divulgado. Também não há informações sobre o estado de saúde deles.

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