Correia Lima preso novamente

Correia Lima acompanhado de seu advogado Wendel
Oliveira no momento em que se entregava no presídio
Foto: Portal do Catita

O ex-coronel Correia Lima acusado de comandar o crime organizado no Piauí está neste momento na Penitenciária Mista de Parnaíba Dr. Fontes Ibiapina para voltar à prisão. Juntamente com o seu advogado, Wendel Oliveira, Correia Lima chegou em frente da unidade prisional por volta das 9:00hs da manhã desta terça-feira (02) onde ficou a espera da imprensa para conceder uma entrevista para somente depois ser recolhido.

Correia Lima estava em liberdade desde a semana passada, quando deixou a Penitenciária após uma decisão do juiz José Ribamar Oliveira Silva, para tratamento de saúde. O desembargador Francisco Antônio Paes Landim, do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, determinou, no final da tarde da última sexta-feira (29) a prisão imediata do ex-tenente-coronel. O curioso dessa história é que apesar TJ-PI ter determinado sua prisão na sexta o ex-coronel só se entregou dentro do prazo estabelecido pelo Juiz.

No momento da sua apresentação, o diretor da penitenciária, capitão Gerson Reis, não estava presente e o ex-militar, sempre de posse de uma bíblia que fazia questão de mostra, ficou aguardando numa sala dos agentes penitenciários.

Segundo declarações de seu advogado, Wendel Oliveira, em entrevista coletiva concedida na porta da penitenciária, o ex-coronel Coronel Correia Lima, esteve o tempo todo em Teresina, para tratamento de saúde e em local sigiloso para fugir ao assédio da imprensa, e que seu cliente não chegou a concluir todos os exames médicos por conta da decisão do tribunal de justiça, que cassou o alvará do juiz de Parnaíba, José Ribamar Oliveira Silva, que liberou o ex-coronel temporariamente para tratamento médico.

Wendel Oliveira disse ainda que viaja ainda hoje para Brasília onde pretende falar com o Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, de posse de exames médicos para conseguir uma liminar para que o ex-coronel seja liberado novamente, mesmo que com escolta policial, para continuar seu tratamento de saúde. Este é um direito que o preso tem assegurado em lei, ressaltou o advogado.

Jornal da Parnaíba