quinta-feira, 5 de abril de 2018

Trump ordena envio da Guarda Nacional para fronteira com o México

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em conferência na Casa Branca – 06/03/2018
O presidente americano, Donald Trump, determinou nesta quarta-feira (4) a mobilização da Guarda Nacional para ajudar a proteger a fronteira dos Estados Unidos com o México, anunciou a Secretária de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen.
A porta-voz acrescentou que “o Departamento de Defesa e o Departamento de Segurança Interna foram orientados a trabalhar junto com nossos governadores para mobilizar a Guarda Nacional para nossa fronteira sudoeste, para ajudar a patrulha fronteiriça”.
Nielsen disse que os planos “estão sendo finalizados”, e acrescentou que “levará tempo para que o deslocamento ocorra, mas estamos nos movendo rapidamente”.
Entre os detalhes que estão sendo definidos, disse Nielsen, se destacam o “como, quem, onde e quando”.
Na véspera, Trump havia sugerido a utilização de tropas para custodiar a fronteira ante a aproximação desde o México de uma caravana de imigrantes em direção à fronteira entre os dois países.
Em resposta, a chancelaria mexicana informou que o governo do México havia solicitado aos Estados Unidos “pelos canais oficiais que esclareça o anúncio sobre o uso do exército na fronteira”.
Nielsen disse que esteve “em contato com seus pares no México” e garantiu que esses interlocutores “entendem o desejo de nossa administração, assim como a deles, para controlar a entrada ilegal no país”.
As autoridades mexicanas “entendem e respeitam nossa soberania nacional”, assegurou. O chanceler do México, Luis Videgaray, se encontra nesta quarta em Washington para conversas relativas às negociações do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).
Nielsen disse ainda que a Casa Branca voltará a pedir ao Congresso que proporcione “autoridade legal e recursos” ao poder executivo para atender à “crise em nossas fronteiras”.
“Não vamos permitir que níveis anteriores de imigração ilegal se tornem a norma”, afirmou, acrescentando que “mais de 1.000 pessoas por dia, 300.000 ano” violam a soberania do país ao entrar clandestinamente.
(Com AFP)

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