“Um bloqueio é atingido após Jackson ser nostálgico sobre amigos famosos: “Frank Sinatra vivia perto de nós. Ele nos via jogando basquete todo dia. E Fred Astaire vivia após a curva. Eu tive chance de conversar com eles e aprender e escutar. Eram momentos de ouro. Quando eu tinha 16 anos, estávamos fazendo Las Vegas a cada noite, e Elvis (Presley) e Sammy Davis Jr. sentava a mim e meus irmãos em uma fileira e nos dizia : “Nunca usem drogas,” disseram-nos. Nunca esqueci isso “.
Lembrei de seu próprio vício em analgésicos e Jackson ficou quieto. Seu empresário Trudy Green, acompanhando a entrevista com o executivo da Epic, Steve Einczig, o proíbe de responder, mesmo tendo ele confessado o vício e posterior tratamento em uma declaração de TV há quase uma década.”
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Por que transcrevi a entrevista? Para mostrar a incoerência da fala de Michael. “Esquecendo-se” de sua “confissão” a respeito de uma suposta dependência em medicamentos, feita anteriormente, ele traz à lembrança um conselho que lhe foi dado quando criança, no sentido de que nunca usasse drogas e que ele, segundo ele mesmo, jamais esqueceu.
Quando a repórter percebe a contradição entre suas palavras e sua declaração anterior, ele fica mudo e seu empresário o orienta a não responder mais nada.
Por quê? Porque ele, naquele momento, desmentiu a afirmação de dependência e isso poderia lhe trazer consequências sérias. Lembrem-se que, sob o argumento da dependência, Michael interrompeu a turnê Dangerous, que ele relutava, desde o início, em fazer. Se, naquele momento, ele desmente a sua alegação da época, então se comprovaria um descumprimento de contrato.
Outro detalhe: viram quem lhes dava o conselho? Sim, Elvis Presley, que também “morreu” em razão de dependência em medicamentos e cuja morte, por coincidência, até hoje é objeto de desconfiança, pelos fãs que acompanharam os fatos da época.
Mas não é só isso. Vamos continuar revendo as declarações de Michael:
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Em outro trecho da entrevista, a repórter lhe pergunta se pretende fazer uma turnê com seus irmãos, como, aparentemente, era desejo deles. Michael lhe responde:
“Eu não penso assim. Eu faria um álbum com eles, mas não uma turnê. Eles gostariam de excursionar. Mas eu quero passar para outras coisas. Fisicamente, turnês tiram muito de você. Quando estou no palco, é como uma maratona de duas horas. Eu me peso antes e depois de cada show, e eu perco umas boas 10 libras. O suor fica todo no palco. Então você chega ao seu hotel e sua adrenalina está no auge e você não consegue adormecer. E você tem um show no dia seguinte. É difícil.”
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Como visto, a decisão de não mais fazer turnês é antiga, vem, pelo menos, de nove anos pra cá. Então, mais uma vez, temos que concluir que, se ele declara tanto desgaste em cada show, não faria cinquenta. Nem dez. Então, This Is It não aconteceria, mesmo.
Vamos continuar na mesma entrevista:
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A repórter, então, lhe pergunta:
“Se você não quer turnês, como irá satisfazer a procura do público, assim como a sua necessidade de realizar algo?”
Resposta de Michael:
” Eu quero dirigir um especial sobre mim e fazer canções que me toquem. Eu quero algo mais íntimo, da alma e do coração, com apenas um refletor.”
O que foi o filme This Is It? Exatamente isso: um especial sobre Michael, um filme íntimo, que mostrou sua alma e seu coração.
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Existem várias outras entrevistas, no mesmo tom: ele sempre afirmando que não faria, mais, turnês, e que pretendia dirigir um filme.
É espantoso como Michael avisou tudo o que faria. E como cumpriu tudo.
Lembrei de seu próprio vício em analgésicos e Jackson ficou quieto. Seu empresário Trudy Green, acompanhando a entrevista com o executivo da Epic, Steve Einczig, o proíbe de responder, mesmo tendo ele confessado o vício e posterior tratamento em uma declaração de TV há quase uma década.”
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Por que transcrevi a entrevista? Para mostrar a incoerência da fala de Michael. “Esquecendo-se” de sua “confissão” a respeito de uma suposta dependência em medicamentos, feita anteriormente, ele traz à lembrança um conselho que lhe foi dado quando criança, no sentido de que nunca usasse drogas e que ele, segundo ele mesmo, jamais esqueceu.
Quando a repórter percebe a contradição entre suas palavras e sua declaração anterior, ele fica mudo e seu empresário o orienta a não responder mais nada.
Por quê? Porque ele, naquele momento, desmentiu a afirmação de dependência e isso poderia lhe trazer consequências sérias. Lembrem-se que, sob o argumento da dependência, Michael interrompeu a turnê Dangerous, que ele relutava, desde o início, em fazer. Se, naquele momento, ele desmente a sua alegação da época, então se comprovaria um descumprimento de contrato.
Outro detalhe: viram quem lhes dava o conselho? Sim, Elvis Presley, que também “morreu” em razão de dependência em medicamentos e cuja morte, por coincidência, até hoje é objeto de desconfiança, pelos fãs que acompanharam os fatos da época.
Mas não é só isso. Vamos continuar revendo as declarações de Michael:
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Em outro trecho da entrevista, a repórter lhe pergunta se pretende fazer uma turnê com seus irmãos, como, aparentemente, era desejo deles. Michael lhe responde:
“Eu não penso assim. Eu faria um álbum com eles, mas não uma turnê. Eles gostariam de excursionar. Mas eu quero passar para outras coisas. Fisicamente, turnês tiram muito de você. Quando estou no palco, é como uma maratona de duas horas. Eu me peso antes e depois de cada show, e eu perco umas boas 10 libras. O suor fica todo no palco. Então você chega ao seu hotel e sua adrenalina está no auge e você não consegue adormecer. E você tem um show no dia seguinte. É difícil.”
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Como visto, a decisão de não mais fazer turnês é antiga, vem, pelo menos, de nove anos pra cá. Então, mais uma vez, temos que concluir que, se ele declara tanto desgaste em cada show, não faria cinquenta. Nem dez. Então, This Is It não aconteceria, mesmo.
Vamos continuar na mesma entrevista:
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A repórter, então, lhe pergunta:
“Se você não quer turnês, como irá satisfazer a procura do público, assim como a sua necessidade de realizar algo?”
Resposta de Michael:
” Eu quero dirigir um especial sobre mim e fazer canções que me toquem. Eu quero algo mais íntimo, da alma e do coração, com apenas um refletor.”
O que foi o filme This Is It? Exatamente isso: um especial sobre Michael, um filme íntimo, que mostrou sua alma e seu coração.
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Existem várias outras entrevistas, no mesmo tom: ele sempre afirmando que não faria, mais, turnês, e que pretendia dirigir um filme.
É espantoso como Michael avisou tudo o que faria. E como cumpriu tudo.
Blog Tony Ramos
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