Prestar o exame antes como treineiro, ler sobre assuntos diversos diariamente, escrever dissertações semanalmente. Estas foram algumas das práticas em comum entre os estudantes que conseguiram um feito raro: tirar a nota máxima na redação do Enem.
“O bom desempenho na redação é fruto de muito treino”, opina Caio Koga, de 21 anos, que conseguiu os 1.000 pontos em 2015, mas havia prestado a prova nos três anos anteriores também.
Atualmente aluno de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ele fez cursinho pré-vestibular no Anglo, e, durante seis meses, frequentou também aulas específicas de redação. “Aprendi técnicas de introdução, desenvolvimento e conclusão que tentava aplicar semanalmente nas redações que escrevia”, conta ele, que acredita que ser coeso é o mais difícil, enquanto obedecer à norma-padrão de escrita do português é o mais fácil entre os critérios avaliados pelos professores corretores.
Para Marina Amorim, de 19 anos, que também tirou nota máxima em 2015, compreender o tema da redação é simples, mais complicado é propor uma solução para o problema social apresentado. “Essa é a parte mais complexa, pois deve estar articulada com o restante do texto. Conseguir articular a argumentação, a solução e o detalhamento é, na minha opinião, o mais difícil do texto.”
E não tem segredo, para construir a argumentação, é preciso ter repertório, que vem de leitura de jornais, blogs e até páginas do Facebook, contam os estudantes.
Marina, que fez colégio e cursinho Poliedro e hoje estuda medicina na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), comenta que, além de produzir pelo menos uma redação por semana, buscou treinar o tempo, tentando terminar o texto sempre, no máximo, em uma hora.
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