sexta-feira, 7 de maio de 2010

De Pecém, Sílvio Mendes afirma que obra do porto precisa ser repensada


O candidato do PSDB ao governo do Estado, Sílvio Mendes, realiza visita ao porto de Pecém, no Estado do Ceará, visando adquirir experiência para a conclusão do porto de Luis Correia, litoral do Piauí. Na oportunidade, o ex-prefeito de Teresina critica o governo do Estado pela demora das obras e colhe material para compor seu plano de governo.Acompanham Sílvio os senadores Mão Santa e Heráclito Fortes (que compõem sua chapa como candidatos ao senado), produtores de soja do cerrado, representantes da Associação Industrial do Piaui (AIP), da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Fecomércio, professores da Universidade Federal do Piauí, entre outras autoridades e assessores.“Viemos aqui para aprender com quem já fez. O Estado do Ceará gastou cerca de 350 milhões para a construção do porto do Pecém. Até agora, o Piauí já gastou 100 milhões de reais e pretende gastar mais 400 milhões para a finalização do porto. Queremos aprender com o modelo cearense para acertar no nosso Estado”, diz o candidato do PSDB.Para ele, o caminho para acelerar as obras do porto de Luiz Correia extrapola a dependência de empréstimos. “Não podemos ficar esperando os empréstimos. Temos que buscar outros caminhos para concluir o porto e para o Piauí chegar onde outros Estados já chegaram”, critica o ex-prefeito. Sílvio Mendes também alfinetou o governo do Estado com relação a produção agrícola do Piauí. “Em 2009 a exportação foi de 91 mil toneladas de grãos. Poderia ter sido melhor. Para isso é preciso que o Piauí produza mais e tenha uma estrutura melhor para escoar essa produção. Durante a visita ao Porto de Pecém, Silvio Mendes, avaliou que o Piauí necessita de uma estrutura portuária que tenha, de fato, um impacto na economia do Estado. Atualmente, uma parte dos produtores piauienses para serem exportados são encaminhados para o Porto de Pecém.“Na prática, Pecém exporta 8 mil toneladas de produtos piauienses, como soja e minérios. Por outro lado, ele importa, ou seja, leva para o nosso Estado, 91 mil toneladas de produtos. Isso prova que o Porto de Luís Correia deve ser repensado para escoar a nossa produção, barateando, inclusive os custos”, explicou Mendes.Da


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