A cura para a "doença" do HEDA tem nome: CANETADA!

Parece enredo de filme de terror: uma pessoa com uma faca na garganta passa mais de cinco horas esperando atendimento em hospital público. De tão desesperados com o estado da vítima, seus familiares ligam até para o vice-prefeito da cidade que abriga o "esplêndido” centro de saúde.Recheado de desespero e de um sentimento de revolta e impotência, o "filme" do Hospital Regional Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, não fez parte de nenhum dos brilhantes filmes do inigualável mestre do suspense Alfred Joseph Hitchcock. Ele foi protagonizado por Valdinar Gomes da Silva, 26, que ficou horas e horas implorando por atendimento médico para retirar uma faca de sua garganta. O mais inacreditável de tudo é que ele implorava por atendimento em um hospital púbico. A grande diferença de filmes como Psicose, que deu fama mundial ao mestre do suspense, e os momentos de terror vividos por milhares de parnaibanos, piauienses de cidades vizinhas e brasileiros de outros estados, é, que em Psicose, os protagonistas eram atores. Já no HEDA, os protagonistas dessa verdadeira novela mexicana que parece não ter mais fim são nossos irmãos parnaibanos, notadamente, os mais pobres.Psicose, gravado em 1960, seria muito mais famoso se Hitchcock tivesse filmado aquele clássico do cinema mundial nos corredores do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde. Quem assistiu ao filme e ficou com medo da cena das facadas no chuveiro é porque nunca colocou os pés no HEDA para saber o que realmente causa terror e desespero, além de muita indignação, nas pessoas. Psicose é fichinha perto do cotidiano do HEDA. Alguns funcionários de lá pensam que estão fazendo um favor às pessoas que necessitam dos serviços da unidade de saúde. Eles esquecem, às vezes, que são pagos com dinheiro público!A “doença” do HEDA tem cura meus caros leitores parnaibanos: C-A-N-E-T-A-D-A! Saiba mais sobre o caso do paciente com a faca na garganta que implorou atendimento, clique aqui!(http://carlsonpessoa.blogspot.com/2010/05/homem-fica-mais-de-4-horas-com-faca.html)Por Ribamar Aragão