segunda-feira, 13 de maio de 2019

Justiça autoriza quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro e Queiroz, diz jornal

Reprodução
O juiz Flávio Nicolau, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), aceitou um pedido do Ministério Público do estado e determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Segundo informação do jornal "O Globo", o pedido foi autorizado em 24 de abril. Por meio de nota, o TJ-RJ e o Ministério Público informaram que não se pronunciarão porque o processo corre sob sigilo.
O TJ-RJ também autorizou a quebra de sigilo bancário de Fernanda Bolsonaro, mulher de Flávio, das duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, e da mulher do ex-assessor, Marcia. A decisão atinge ainda a empresa de Flávio e Fernanda, a Bolsotini Chocolates e Café Ltda.
Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou movimentações atípicas de Queiroz no valor de R$ 1,2 milhão referente a um período de 13 meses, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Também foram identificados depósitos na conta de Queiroz de funcionários e ex-funcionários do gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde atuou como deputado estadual. Entre as movimentações, está um cheque destinado à mulher de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro. Na ocasião em que o relatório foi divulgado, Jair Bolsonaro afirmou que esse dinheiro refere-se ao pagamento de uma dívida. "Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. ... 
Outro lado Por meio de nota, Flávio afirmou, após a quebra dos sigilos, que "a verdade prevalecerá, pois nada fiz de errado e não conseguirão me usar para atingir o governo de Jair Bolsonaro". O senador reiterou que seu sigilo foi quebrado sem autorização judicial, o que é refutado pelo MP-RJ. Flávio também disse que informações detalhadas e sigilosas de sua conta bancária foram expostas e acusou, sem citá-lo nominalmente, que o chefe do Ministério Público vazou essas informações. "Somente agora, em maio de 2019 --quase um ano e meio depois-- tentam uma manobra para esquentar informações ilícitas, que já possuem há vários meses", afirmou Flávio. 

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