Empresa de Rafael Fonteles tem dívida de R$ 28,3 milhões junto ao governo federal.
📷Prédio do Colégio CEV, de Rafael Fonteles. Reprodução
🏠Teresina (PI)
O Colégio CEV, pertencente ao secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Tajra Fonteles, pré-candidato a governador pelo PT, possui dívida de aproximadamente R$ 1,175 milhão ao sistema tributário nacional. São ao todo 11 débitos que constam junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
A empresa do secretário deve ainda cerca de R$ 27,189 milhões ao Ministério da Previdência. São ao todo 39 débitos. Os valores agora podem ser consultados por qualquer cidadão através de um aplicativo disponibilizado pela Receita Federal, o chamado “Dívida Aberta”.
Segundo informe da Receita, o "Dívida Aberta" é um aplicativo da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que apresenta os devedores inscritos em dívida ativa da União ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em situação irregular.
A dívida total da empresa pertencente ao secretário é de R$ 28,364 somando-se os valores de débitos tributários e previdenciários. Conforme noticiamos em oportunidade anterior, todos imaginávamos que se tratava de uma empresa enxuta e sem qualquer tipo de endividamento, mas isso não é verdade.
O proprietário nos foi apresentado como um gênio da matemática que iria resolver os problemas financeiros do estado do Piauí. No entanto, sua política é apenas de endividamento, através da obtenção ilimitada de empréstimos, inclusive com falseamento da situação econômico-financeira do estado para ludibriar autoridades nacionais.
Sua gestão como secretário não difere em nada da atuação na área empresarial. Em fins de 2018, o Ministério da Economia informou, em documento, que o governo do Estado do Piauí estaria impedido de contratar empréstimos e convénios por tempo indeterminado. Ao apresentar informações solicitadas, o Executivo estadual falsificou documentos contábeis para conseguir novos empréstimos. O endividamento atual é superior a R$ 7,3 bilhões. E a política de empréstimos segue adiante.
O Grupo Empresarial CEV está sendo gerenciado atualmente por Bruno Agrélio Ribeiro, Bruno Lopes Oliveira (sócio-administrador) e TF3 Participações S/A. Rafael Fonteles adotou a providência de repassar temporariamente o controle da empresa para pessoas de sua confiança. O nível de endividamento mostra que se ele não consegue gerenciar adequadamente a própria empresa, quanto mais as finanças públicas do estado do Piauí. A realidade salta aos olhos.
Por Toni Rodrigues
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