sábado, 18 de março de 2017

Mão Santa e Adalgisa visitam famílias alagadas em Ilha Grande e no Bairro Piauí

Após cumprir uma série de compromissos na sede da prefeitura municipal, no início da tarde desta sexta-feira (17), na companhia da Secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc), Adalgisa Moraes Souza, o prefeito Mão Santa saiu do gabinete direto para a Ilha Grande de Santa Isabel. Lá eles visitaram áreas alagadas pelas fortes chuvas que caíram durante toda essa madrugada. Em uma localidade próxima ao Alto do Batista, eles se encontraram com uma equipe da Sedesc que já estava no local, sendo que uma família que teve a casa devastada pela chuva aceitou ir para a Casa de Passagem, local organizado temporariamente para abrigar vítimas das chuvas.
Adalgisa disse que devido ao inverno rigoroso, a Sedesc e o município estão de sobreaviso, organizando e adaptando prédios públicos para servirem de abrigo caso haja necessidade. A secretária informou que desde cedo o grupo está na rua visitando os locais mais críticos, mas as famílias resistem em deixar suas casas, pois não acreditam que a situação possa se agravar. Até o momento, apenas uma senhora com duas crianças pequenas resolveu deixar sua casa após perder praticamente todos os móveis.
“Toda nossa equipe está nas ruas providenciando abrigo e em alerta total para qualquer eventualidade. Na Ilha Grande de Santa Isabel já fizemos a mudança de uma família que foi levada para a Casa de Passagem”, frisou Adalgisa. O secretário de Educação, Roger Jacob, também disponibilizou três prédios da rede de ensino para servirem de alojamento, caso a situação se agrave.
Da Ilha a comitiva seguiu até o bairro Piauí, na região conhecida como Piscinão, onde encontraram uma equipe da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) também em campo desde a madrugada. Mão Santa determinou a ida imediata de um engenheiro do município até o local para que ele lhe explicasse que procedimentos eficazes poderão ser feitos.
“Na Ilha Grande encontramos uma situação bem preocupante com muitas casas de taipas correndo o risco de desabar. Já aqui no bairro Piauí as casas são de tijolos, mas o grande volume de água acaba invadindo as residências e causando muitos transtornos. Esse é um problema antigo que precisa ser resolvido e estamos aqui para encontrarmos uma solução definitiva para esse problema”, garantiu o prefeito.
Na região do Piscinão a situação é tão crítica que mesmo com barreiras de contenção nas portas, a força da água invadiu as residências. O autônomo Gilberto Anderson disse que teve de suspender os móveis na altura de quatro tijolos. Mas ele resiste em deixar a casa temporariamente. “Passamos a noite em claro, mas é o jeito ficarmos porque não queremos sair de casa. Não podemos abandonar nosso lar. Estamos torcendo para que a chuva dê uma trégua”, disse.
Após visitar o Piscinão, Mão Santa foi até o Campo da Colônia onde estão sendo feitas barreiras de contenção, aumentando as paredes para suportar um volume maior de água.
(Sup. de Comuniação-PMP)

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