domingo, 25 de março de 2018

Trump assina lei orçamentária, mas se diz infeliz com resultado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira uma nova lei orçamentária para financiar o governo federal até o fim do ano fiscal de 2018, evitando assim a paralisação do governo.
Trump, contudo, afirmou que estava infeliz com a proposta, em um discurso sobre a promulgação na Casa Branca. “Como uma questão de segurança nacional, assinei a lei orçamentária. Há muitas coisas com as quais não estou feliz sobre esta lei, há muitas coisas que não deveríamos ter incluído nesta lei”, disse Trump na entrevista que não estava prevista em sua agenda.
“Disse ao Congresso que não voltarei nunca a assinar uma lei como essa”, afirmou.
O presidente havia ameaçado mais cedo vetar a lei orçamentária aprovada nesta madrugada pelo Congresso, arriscando uma nova paralisação do governo, pois ela não previa recursos suficientes para a construção do muro na fronteira com o México nem uma solução para jovens imigrantes ilegais que chegaram ao país quando crianças, conhecidos como “sonhadores”.
 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Se Trump não promulgasse a lei nesta sexta-feira, o governo federal ficaria sem financiamento a partir de meia-noite e seria obrigado e deixar de funcionar parcialmente – o que seria o terceiro “shutdown” do ano.

“Os republicanos estão muito mais do lado de vocês do que os democratas, que os estão usando para seus próprios interesses”, disse o presidente aos jovens imigrantes.
Trump negou várias propostas bipartidárias para solucionar definitivamente a situação dos “sonhadores” porque nenhuma das propostas oferecia dinheiro suficiente em troca para a construção do muro na fronteira com o México.
O orçamento assinado por ele hoje, já em vigor, prevê 1,6 bilhão de dólares para a “ampliação da barreira fronteiriça”, o que não garante a construção do muro prometido por Trump na campanha.
Trump revelou ter sido “impossível” ler as mais de 2.000 páginas da lei orçamentária, mas ressaltou que o projeto tem o maior aumento no investimento nas Forças Armadas dos últimos anos.
“Estive pensando seriamente no veto, mas, devido aos incríveis avanços para nossos militares, decidi assiná-la”, concluiu.
(Com EFE) Edição de Parnaíba no Mundo

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