Com as mãos e os pés algemados, Nilson Feitosa chegou na Polinter. Ele presta depoimento sobre o crime de um veículo roubado aproximadamente 15 dias antes da morte de Tallyne Teles.A empresária Glenda Soares [foto abaixo], que foi sequestrada por Nilson Feitosa no estacionamento de um dos shoppings de Teresina, no dia 30 de janeiro deste ano, reconheceu o acusado. Ela foi mantida sob a mira de uma arma durante 30 minutos e teve o carro roubado.Em entrevista concedida após o reconhecimento, a empresária fez os relatos dos minutos de terror que passou ao lado de Nilson Feitosa. Ainda com a respiração pesada, Glenda contou que a fisionomia e a voz do acusado ainda são nítidas na sua memória. Eram 12h30 de uma sexta-feira quando a empresária deixou o interior do shopping. No estacionamento, abriu o carro (um Renault Sandero) e, quando depositava as sacolas no veículo, foi rendida. “Ele segurava o revólver com a mão direita”, enfatiza a vítima, comprometendo a tese levantada pela defesa de que Nilson não consegue empunhar uma arma com a mão destra. Segundo Glenda, o acusado tomou a direção e obrigou-a a usar um óculos vedado. No percurso cego pelas ruas de Teresina, a vítima fez um pedido a Nilson. “Eu disse que ele poderia levar tudo, o que quisesse, mas que não fizesse nada comigo”, relembra a empresária. Em resposta, Feitosa garantiu que queria apenas o carro. O veículo, de acordo com o que disse, seria usado em um plano de vingança. “Ele disse que ia matar uma pessoa que matou um irmão dele”, conta Glenda Soares.O drama da empresária durou cerca de 30 minutos. Ela foi abandonada na região do povoado Cacimba Velha, zona Rural de Teresina, e no mesmo dia registrou o caso na Polinter. O Sandero foi localizado dois dias depois em Piripiri (176 km ao Norte de Teresina) com o motor batido. Na época, de acordo com os registro policiais, Nilson foi perseguido e trocou tiros com a polícia, mas conseguiu fugir.
Fonte: Portal AZ
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